domingo, 19 de abril de 2009

Che


Para quem não conseguiu assitir a primeira parte do filme "Che" de Steven Soderbergh, mesmo diretor de Traffic e Erin Brockovich, no Festival do Rio de 2008, a boa notícia é que finalmente o filme foi lançado nos cinemas do Rio de Janeiro no final de Março.

Neste filme, Soderbergh divide os aconteciemntos da vida de Che em duas partes. A primeira aborda principalmente a atuação do guerriheiro na Revolução Cubana, enquanto a segunda, com previsão de estréia no Brasil apenas para agosto deste ano, retrata a atuação de Che na tentativa de promover a revolução na Bolívia, algo que diferente da experiência cubana resulta na sua execução.

Contando com a atuação de Benicio Del Toro, que ganhou o premio de melhor ator em Cannes por sua atuação como Ernesto Che Guevara, e do ator brasileiro Rodrigo Santoro na pele de Raúl, irmão de Fidel Castro, "Che" como afirma Soderbergh não tem a pretenção de expor um revolucionário santificado e muito menos um assassino impiedoso, quebrando assim todos os mitos que definem a sua imagem. A intenção de Soderbergh é mostrar uma versão cinematográfica mais real de Che, e talvez por isso o filme começe com a cena de um jantar onde Fidel e Che iniciam suas idéias sobre a revolução, partindo para então toda a saga de Che e seu recrutamento de guerrilheiros e uma série de conflitos que no final resultam no sucesso da revolução. Porém no meio desse desenrolar o filme passa por momentos que podem ser bastante cansativos e até mesmo confusos, onde a história varia constantemente entre os anos de 1956 e 1959, partindo para momentos de entrevistas de Che e para o seu discurso na ONU em 1964. E termina assim, meio que do nada, meio que querendo dizer para que o telespectador brasileiro espere até agosto, quando a segunda parte finalmente chega ao brasil.



Nenhum comentário:

Postar um comentário